Pastoral Social na Ilha Terceira

No último plenário de 1 de Dezembro, com apoio da Senhora Presidente da Caritas, Engenheira Anabela Borba, os padres ao serviço da ilha Terceira abordaram a vertente da Pastoral Social, constitutiva da missão da Igreja.

Feito o ponto de situação pelos representantes presentes das várias zonas, centramos a nossa atenção em algumas opções concretas, em jeito de «conclusões operativas»:

1 Garantir até ao fim do ano pastoral em curso a existência e funcionamento de um «Serviço Paroquial de Acção Social» em cada Paróquia, na forma julgada mais ajustada a cada comunidade, envolvendo  as diversas «sinergias» do meio. Uma meia dúzia de Paróquias ainda não dispõe de qualquer grupo para o «serviço da caridade», uma lacuna pastoral grave nos nossos dias.

2 Um padre de cada zona, em princípio já escolhido pelos colegas, assumirá a responsabilidade  pela «Pastoral Social» na sua zona, empenhado na animação efectiva deste sector na respectiva zona, em ligação estreita com a Caritas da ilha.

3 A Caritas da ilha,  em articulação com este responsável, promoverá a coordenação trimestral dos vários serviços de pastoral social com actividade na zona, qualquer que seja a sua designação, para rentabilizar um «trabalho em rede» mais eficaz.

4  A Caritas da ilha tentará ainda um primeiro passo no sentido de ativar a «associação dos Centros Sociais Paroquiais» existentes, como vem sugerido nas orientações diocesanas de pastoral para o ano em curso. Convêm que tenham uma voz que os represente.

Com tudo isto visamos reforçar, em cada zona, os vários «pilares» da «Pastoral Social em Rede»: Santas Casas da Misericórdia (quatro, estrategicamente bem localizadas), Centros Sociais Paroquiais, Núcleos Paroquiais da Caritas, Conferências Vicentinas, etc. A isto chama-se trabalhar em Igreja!

Equipa de Ouvidores

Reunimos a «Equipa de Ouvidores» no dia 21 de Junho de 2012, às 14,30 horas (quinta-feira), na Casa de Obras Católicas.

Avaliamos o caminho feito nas cinco Zonas Pastorais em ordem ao relatório anual a apresentar ao nosso Bispo, tendo como referência os objetivos traçados para este ano, final de mandato: 

• Concretizar em cada Zona o Programa Pastoral para 2011/2012, com os Conselhos Pastorais e Equipas Sacerdotais de cada Zona, orientado para a «evangelização da família em situação de emergência social».

• Constituição do «Conselho Pastoral de Ouvidoria», com representantes das cinco zonas pastorais, dos religiosos e dos movimentos eclesiais implantados na ilha: um adulto e um(a) jovem.

• Retomar em cada zona as conclusões da Visita Pastoral na mensagem enviada às comunidades pelo D. António como «Janelas de oportunidade» para a pastoral paroquial. Evitar que a Visita Pastoral de 2011 seja inconsequente.

• Ter em conta a ordenação de seis Diáconos e Presbíteros, três da ilha Terceira em 8 de Dezembro de 2011 e 17 de Junho de 2012 respectivamente, como oportunidade privilegiada para a pastoral vocacional nas nossas comunidades.

Conselho Pastoral de Ouvidoria

O «Conselho Pastoral de Ouvidoria», iniciou o seu mandato no dia 3 de Novembro de 2011.

Foi intencional a escolha da data da criação da Igreja de Angra pela bula «Aequum Reputamus» do Papa Paulo III, em 1534.

Podemos encontrar a sua actual composição neste site no link «Organização». Para além da equlibrada representatividade da ilha, os seus membros trazem uma experiência rica de «enraizamento» em sectores, hoje vitais, como a juventude e a família, o ensino e a saúde, a cultura e a mobilidade humana o trabalho e o voluntariado social. São bons sinais para estabelecer «pontes» na necessária relação «igreja-mundo» na nossa ilha.

 Recomendações da 2ª Sessão do Conselho Pastoral de Ouvidoria

«Pastoral da Saúde em Plenário da Ouvidoria»

No dia 28 de Maio às 10,00 horas, os padres ao serviço da Ilha Terceira abordaram a Pastoral da Saúde, como serviço aos doentes, com mais qualidade.

Contamos com a preciosa ajuda do senhor Dr. Miguel Santos, como médico católico.

Sublinhamos a insistência na criação de equipas paroquiais da Pastoral da Saúde, em estreita cooperação com a Pastoral Social, envolvendo com os párocos: técnicos de saúde, voluntários com especial menção para os jovens, movimentos da Igreja, etc.

Continuamos  a recordar que quem dispuser de medicamentos que já não usa, desde que dentro do prazo de validade, pode entregá-los no Centro de Saúde mais próximo onde podem ser disponibilizados a doentes com menores recursos. Podem procurar este bom serviço no Centro de Saúde da Praia da Vitória nos dias úteis entre as 8,00 e as 16,00 horas. Este bom «serviço social» pode ser contactado pelo TM. 913 454 108.

Voto de Protesto da Ouvidoria da Ilha Terceira 

28 de Maio de 2012 

Excelentíssimo Senhor

Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

            Abel Nóia Gonçalves Vieira, na qualidade de Ouvidor da Ilha Terceira, em cumprimento do que foi aprovado em plenário, nesta mesma data e por unanimidade, vem apresentar a Vossa Excelência o seguinte voto de protesto:

- «Considerando que a Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores divulgou publicamente uma listagem de nomes de ilustres personalidades que iriam ser agraciadas com as insígnias autonómicas no Dia da Região;

- Considerando que nessa listagem constava o nome do Reverendíssimo Monsenhor Cónego Dr. Francisco Caetano Tomás;

- Verificando-se que a mesma Assembleia Legislativa retirou posteriormente, sem qualquer explicação, o nome de Monsenhor Dr. Francisco Caetano Tomás da lista de agraciados;

- Constando que esse facto ficou a dever-se a pressões baseadas em meros preconceitos de opinião que se pretendiam resumir a um julgamento sumário sem direito ao contraditório;

- Tendo em conta que a liberdade de expressão e de opinião constitui um dos pilares fundamentais da democracia;

- Reafirmando que os sistemas de protecção dos direitos humanos, tanto universais como regionais europeus, apontam a liberdade de expressão e de opinião como um direito a ser salvaguardado;

- Os membros da assembleia plenária da Ouvidoria da Ilha Terceira propõem um voto de protesto pela exclusão do nome do Reverendíssimo Monsenhor Cónego Dr. Francisco Caetano Tomás, depois de ter sido divulgados publicamente por parte dos responsáveis da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores denotando uma falta de verticalidade e uma violação à liberdade de expressão e de opinião.

- O presente voto de protesto foi posto à discussão do plenário que o votou por unanimidade com a recomendação que o Sr. Ouvidor da Ilha Terceira o transmita ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores».

Com a maior consideração

Pela Ouvidoria da Ilha Terceira

O Ouvidor 

Abel Nóia Gonçalves Vieira

«Movimento Shalom» - Uma boa proposta para as paróquias

Os párocos e paróquias da ilha Terceira podem contar com o «Movimento Shalom», fundado pelo nosso distinto e conhecido conterrâneo padre Luís Carlos, com provas dadas em Angola, no Brasil e em Portugal, actualmente com 40 grupos.

Está numa fase muito interessante de expansão e organização entre nós, com uma proposta consistente de formação e acção para grupos de base paroquial. Vale a pena estar atentos, obter as informações necessárias e aproveitar esta proposta para superar as evidentes «debilidades» da nossa pastoral juvenil, naturalmente em articulação com a Equipa da Pastoral Juvenil da Ilha Terceira.

Recomenda-se!

Nos 150 anos do Seminário
Antigos alunos «maiores de 60» vivem encontro em Angra
 
O Seminário de Angra comemora este ano 150 anos de existência. Aquela instituição de ensino religioso da Diocese açoriana foi, durante muitos anos, uma referência única em todos as ilhas, dado que, para além da qualidade do ensino ministrado, ali estudavam alunos de todas as ilhas dos Açores, o que constituía um fenómeno de unidade açoriana e de conhecimento mútuo das ilhas, numa dimensão que não se verificava em mais qualquer organização insular.
Para marcar este acontecimento, um grupo de antigos alunos do Seminário, das décadas de 50 e 60 do século passado, que vem mantendo contacto através de uma rede social, decidiu promover um encontro em Angra para reviver amizades e para prestar uma homenagem à instituição onde estudaram e onde se encontravam quando decorreram as comemorações do centenário, em 1962.

O encontro de 6 a 8 de Julho último ultrapassou as melhores expectativas centrado em três objetivos complementares:

- Recordar

- Reflectir e

-Homenagear.

Faleceu D. Aurélio Granada Escudeiro aos noventa e dois anos

O Bispo emérito de Angra faleceu a 25 de Agosto na Casa Sacerdotal em Ponta Delgada. Exéquias em S. Miguel e na Terceira, onde será sepultado.

D. Aurélio Granada Escudeiro, bispo emérito de Angra, faleceu este sábado aos 92
anos de idade na Casa Sacerdotal de Ponta Delgada, ilha de São Miguel.

O prelado, 37.º bispo de Angra e cidadão honorário da cidade de Angra do
Heroísmo, precedeu no cargo ao atual responsável pela diocese, D. António de
Sousa Braga.

D. Aurélio Granada Escudeiro foi eleito como titular de Drusiliana e coadjutor de
Angra a 18 de março de 1974, tendo sido ordenado bispo a 26 de maio desse ano;
a 30 de junho de 1979 foi nomeado bispo residencial da diocese açoriana.

O falecido prelado criou um secretariado para a Pastoral das Migrações e a
Comissão Diocesana para a Comunicação Social, para além de uma comissão de
ajuda aos refugiados, no pós-25 de abril.

Natural de Alcains, Castelo Branco, Aurélio Granada Escudeiro nasceu a 29 de maio de 1920
e fez os seus estudos nos Seminários de Gavião, Alcains e Olivais.

Ordenado padre em Portalegre, a 17 janeiro de 1943, desempenhou funções como pároco em
Gavião (1943-44) e Ortiga, Mação (1944-48), e como professor de Religião,
distinguindo-se no apoio dado à obra da Ação Católica (AC), a nível diocesano e
nacional.

O prelado assumiu responsabilidades em órgãos de comunicação social da Igreja, nomeadamente pela Reconquista e foi responsável pela publicação de textos sobre doutrina da Igreja e pela
tradução de obras de caráter teológico.

Em 1974, foi nomeado secretário da Comissão Episcopal de Migrações, participando
em congressos e reuniões a nível internacional.

D.Aurélio Granada Escudeiro é apresentado como um impulsionador do culto ao
Senhor Santo Cristo dos Milagres e assumiu com grande celeridade a reconstrução das Igrejas danificadas pelo Sismo de 1980.

Enquanto bispo de Angra, o prelado recebeu o Papa João Paulo II, em abril de 1991, na
visita às ilhas Terceira e de São Miguel.

Apresentou a renúncia em abril de 1996 e viu D. António de Sousa Braga suceder-lhe no
cargo em junho desse ano.

D. Aurélio Granada Escudeiro regressou à sua terra natal, mas viria a fixar
residência na Casa Sacerdotal da Cidade de Ponta Delgada, em maio de 2011, onde
veio a falecer cerca das 20h00 locais este sábado, 25 de Agosto. 

As exéqueas fúnebres serão presididas em S. Miguel na Igreja de S. José pelas 11h00 de terça- feira, dia 28, por D. Augusto César, bispo emérito de Portalegre- Castelo Branco, e, na Quarta-feira na Sé Catedral por D. António Sousa Braga, bispo diocesano, não estando decidida ainda a hora do funeral, sendo que o mais provável é que venha a ser marcado para as 15h00 da próxima quarta-feira, dia 29. Também é possivel que possa ser pelas 11h00 da mesma quarta-feira na Sé de Angra, dependendo do horário de diversos voos das companhias aéreas.

A diocese de Angra indicou que à hora do funeral os sinos das Igreja paroquias tocarão as laudas próprias destas circunstâncias.

A Ouvidoria da Terceira sente com toda a Diocese - talvez com maior proximidade - a passagem de D. Aurélio Granada Escudeiro à «outra dimensão da vida».

Ficamos gratos no Senhor e oramos para que descanse do trabalho até ao limite das forças humanas.

Recomendações da 4ª Sessão do Conselho Pastoral de Ouvidoria

Na 4ª Sessão do «Conselho Pastoral de Ouvidoria» demos o tempo necessário à análise das «Orientações Diocesanas de Pastoral para as Ilhas dos Açores» em ordem ao «Ano da Fé». 

A partir da enriquecedora partilha verificada e procurando algumas linhas comuns de actuação, cumpre-me informar os «Conselhos Pastorais de Zona», Párocos e Paróquias desta Ilha, das seguintes RECOMENDAÇÕES:

1.      Evitar a todo o custo uma rotura do «Ano da Fé» com as anteriores preocupações pastorais com «A Família em Situação de Emergência Social», infelizmente cada dia mais acentuada. Por um lado a transmissão da fé passa pelas famílias – Igrejas Domésticas – por outro, «a fé sem obras é morta», (Tg. 2,17), ou seja, a fé atua pela caridade.

2.      Consolidar o mais possível o trabalho das «Zonas Pastorais da Ilha Terceira», concentrados todos os seus agentes na «obra de Deus que consiste em acreditar» (Jo. 6,29), valorizando tudo o que de bom já existe nas nossas comunidades como ponto de partida para uma fé mais «esclarecida, celebrada e comprometida» (Nota programática do nosso Bispo).

3.      Levar ao limite as virtualidades do desafio lançado às paróquias no sentido de promover uma iniciação ou reiniciação cristã, aberta aos destinatários sugeridos na página 35 das referidas orientações para o ano em curso, na forma mais ajustada às possibilidades e necessidades de cada comunidade.

Equipa de Ouvidores para o quinquénio de 2013-2017

            Na sequência das propostas de cada zona pastoral e do último plenário dos padres da ilha Terceira no dia 10 do corrente mês de setembro, foram indigitados os seguintes padres para a «Equipa de Ouvidores», para o quinquénio de 2012 a 2017, possibilitando assim ao nosso Bispo todos os dados necessários à nomeação que julgue adequada:

• Ouvidor da Ilha Terceira – Padre António Henrique Arruda Pereira
• Ouvidor da Zona Pastoral do Ramo Grande – Padre Francisco Dâmaso Zanom
• Ouvidor da Zona Pastoral de Angra – Padre Marco Paulo Bettencourt Gomes
• Ouvidor da Zona Periférica de Angra – Padre Ricardo António Henriques
• Zona Leste de Angra – Padre Teodoro Manuel Sousa Medeiros
• Zona Oeste de Angra – Não indicou o nome de qualquer padre como Ouvidor.

Na «passagem do testemunho» manifesto sincera gratidão pelo trabalho dos cristãos desta ilha no último triénio, aos colegas pela compreensão encontrada e, de modo especial, aos colegas da «Equipa de Ouvidores» que comigo trabalharam com notável corresponsabilidade ao longo do último triénio.

À nova equipa que tomará posse a 21 de outubro próximo, desejo o melhor serviço à pastoral da ilha Terceira, numa nova etapa portadora de crescente esperança.

Abel Nóia Gonçalves Vieira